Afronegócio
Afroempreendedorismo no Brasil: história e impacto
Postado em: 11 de Setembro de 2025 às 14:29 Por Redação
O afroempreendedorismo no Brasil tem mostrado a força de quem transforma desafios em oportunidades e constrói negócios com impacto social e cultural.
Mais do que gerar renda, ele fortalece comunidades, valoriza a identidade negra e abre caminhos para novas gerações.
Para falar sobre esse movimento, conversamos com Priscila Alves Machado, empresária do C&P Eventos.
Em uma entrevista inspiradora, ela compartilha sua trajetória, aprendizados e dicas para quem deseja empreender com propósito e representatividade.
Afroempreendedorismo no Brasil, com Priscila Alves
Academia Assaí: Vamos começar com uma apresentação sua. Por gentileza, conte um pouco sobre você e sua trajetória afroempreendedora.
Priscila: Sou uma pessoa preta empreendedora e minha trajetória nasceu do desejo de transformar desafios em oportunidades.
O que me motivou a empreender foi a vontade de fazer diferente, de ter autonomia e de mostrar que pessoas pretas podem e devem ocupar espaços de liderança e criação.
Também sempre tive um olhar atento para a valorização da nossa cultura, da nossa identidade e do que somos capazes de construir, mesmo com tantos obstáculos.
Acredito que os diferenciais do meu negócio são justamente essa conexão com a realidade, o cuidado com a representatividade e o compromisso com a comunidade.
Não é só sobre vender um produto ou serviço — é sobre gerar pertencimento, fortalecer narrativas e abrir caminho para quem vem depois.
Academia Assaí: Agora, como você percebe o desenvolvimento do afroempreendedorismo no Brasil? Qual a sua importância?
Priscila: Acredito que o afroempreendedorismo surgiu como uma forma de resistência, já que a população negra sempre teve que se virar diante da exclusão social e econômica.
Hoje, vejo esse movimento ganhando mais força, com pessoas negras criando seus próprios negócios, se apoiando e valorizando sua identidade, mesmo com todos os desafios.
O afroempreendedorismo ajuda a combater desigualdades, criando oportunidades onde antes havia exclusão. Além disso, ele movimenta a economia, gera empregos e fortalece comunidades.
Mesmo com pouco apoio, os negócios liderados por pessoas negras têm crescido e mostrado seu valor.
Acho que o impacto é real e só tende a aumentar se houver mais investimento e reconhecimento.
Academia Assaí: Ao seu ver, quais os principais marcos que impulsionaram o crescimento de afronegócios?
Priscila: O avanço da internet e das redes sociais, que deram mais visibilidade aos negócios negros, e também o fortalecimento do movimento negro, que passou a incentivar o consumo consciente e o apoio entre empreendedores.
Além disso, surgiram algumas iniciativas e feiras voltadas para o afroempreendedorismo, o que ajudou bastante.
Academia Assaí: Falando em iniciativas, como o movimento “compre de pessoas pretas” impacta o fortalecimento do afroempreendedorismo?
Priscila: O movimento “compre de pessoas pretas” é essencial porque incentiva o consumo consciente e direciona recursos para quem historicamente foi excluído.
Pra mim, é uma forma de fortalecer o afroempreendedorismo na prática, dando visibilidade, apoio e valorizando o que é feito por pessoas negras.
Academia Assaí: Qual a importância de valorizar a identidade negra no posicionamento das marcas afroempreendedoras?
Priscila: Valorizar a identidade negra é o que torna essas marcas únicas e potentes.
É uma forma de contar histórias, resgatar raízes e se conectar com quem se sente representado.
Pra mim, é mais do que marketing — é afirmar um lugar de orgulho, resistência e pertencimento.
Academia Assaí: Quais tendências você enxerga para o futuro do afroempreendedorismo no Brasil?
Priscila: Vejo um futuro de mais reconhecimento, profissionalização e conexão entre os empreendedores negros.
As redes de apoio estão crescendo, e a valorização da identidade negra está cada vez mais presente nas marcas.
A tendência é que o afroempreendedorismo continue ganhando força, ocupando novos espaços e inspirando outras gerações.
Academia Assaí: Por fim, que conselhos você daria para pessoas pretas que desejam iniciar sua jornada empreendedora?
Priscila: Meu conselho é: acredite no seu potencial, se cerque de pessoas que te fortalecem e busque conhecimento sempre.
Empreender não é fácil, mas é possível, especialmente quando você valoriza quem você é e de onde você vem.
Não tenha medo de ocupar seu espaço e fazer diferente!
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