Calcular o preço de venda corretamente exige ferramentas confiáveis que permitam incluir custos, despesas e margem de lucro de forma precisa.

Neste texto, você vai ver:

• por que é importante usar recursos certos no cálculo;
• quais são as ferramentas disponíveis (calculadoras, planilhas e métodos como markup);
• passo a passo de como usar esses recursos para precificar bem.

Boa leitura!

Por que usar ferramentas no cálculo do preço

Quando você define o valor de venda com base só no custo dos ingredientes ou insumos, corre o risco de esquecer outros gastos que corroem o lucro:

• custos fixos: aluguel, energia, internet, salários;
• custos variáveis: embalagem, transporte, comissões, taxas de cartões;
• impostos e tributos;
• margem de lucro desejada para tornar o negócio viável.

Sem incluir tudo isso, o preço pode ficar baixo demais, levando a prejuízos.

Com as ferramentas certas, você evita surpresas e consegue ajustar o preço conforme o mercado.

Leia também:

• Precificar desde o início: o caminho para o lucro
• Erros comuns de precificação que fazem você perder dinheiro
• Custo de oportunidade: quando baixar ou aumentar o preço

Algumas ferramentas que ajudam

Aqui vão opções de ferramentas que facilitam muito:

Passo a passo para usar bem uma ferramenta

1. Liste todos os custos diretos: ingredientes, embalagens, gás, água, etc.
2. Some os custos fixos proporcionais: aluguel, limpeza, salários de pessoal que não depende do volume.
3. Inclua impostos, taxas de cartão, transporte ou entrega; tudo que incide sobre cada venda.
4. Defina sua margem de lucro: quanto você precisa ganhar para manter o negócio sustentável.
5. Aplique uma calculadora ou monte uma planilha — insira os dados e veja o preço sugerido.
6. Compare com o mercado: ajuste se for muito acima ou muito abaixo, levando em conta o valor que seu cliente percebe.
7. Revise periodicamente: sempre que um insumo subir muito, ou as despesas fixas mudarem, refaça o cálculo.

Dicas extras para tornar o preço competitivo e lucrativo

• Evite arredondar só “porque parece bonito”; preços psicológicos podem ajudar, mas não sacrifiquem margem.
• Use planilhas ou softwares que permitam simular diferentes cenários: menor/maior custo, diferentes percentuais de lucro.
• Saiba o ponto de equilíbrio: quanto precisa vender para cobrir todos os custos. Acima dele tudo vira lucro.
• Mantenha registros organizados de custos de cada ingrediente ou insumo: quanto mais exato, melhor.

Se você aplicar essas estratégias e usar as ferramentas certas, vai conseguir definir preços que cobrem tudo o que gasta, dão lucro e ainda são atraentes para quem compra.

Precificar bem não é só matemática, é estratégia.

Confira mais conteúdos em nosso blog. E acompanhe cursos e mentorias gratuitos, sem sair de casa, clicando aqui. Conheça também histórias de afroempreendedores de sucesso na nossa página Afronegócio.