Negócios

Código de Defesa do Consumidor e consumo mínimo

Consumo mínimo: veja o que diz o Código do Consumidor

Postado em: 04 de Setembro de 2025 às 15:00 Por Redação

O consumo mínimo é um tema que gera muitas dúvidas entre clientes e estabelecimentos. Afinal, essa prática é permitida por lei?

Em bares e restaurantes, é comum encontrar a exigência de um valor mínimo de consumo por pessoa ou mesa.

No entanto, o Código de Defesa do Consumidor é claro sobre essa cobrança.

Neste artigo, você vai entender o que é consumo mínimo e o que diz a lei sobre essa prática. Também vai descobrir quais cobranças são permitidas e como aplicar a boa-fé comercial.

Assim, fica mais fácil evitar problemas e garantir uma boa experiência ao cliente!

 

O que é consumo mínimo?

 

O consumo mínimo é uma prática comum em bares, restaurantes e casas noturnas.

Trata-se de um valor pré-estabelecido que o cliente deve gastar para poder permanecer no local. Caso não atinja esse valor, ele ainda assim precisa pagar a diferença.

Muitos estabelecimentos utilizam essa estratégia para garantir um faturamento mínimo por mesa ou por pessoa.

No entanto, a exigência gera dúvidas sobre sua legalidade e sobre os direitos do consumidor.

 

O que diz o Código do Consumidor?

 

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), a cobrança obrigatória de consumo mínimo é considerada uma prática abusiva.

Isso porque ela se enquadra como “venda casada”.

Isso é quando o fornecimento de um produto ou serviço está condicionado à aquisição de outro.

Além disso, o consumo mínimo representa uma transferência de risco ao consumidor, que passa a pagar por produtos ou serviços que não consumiu.

Esse tipo de cobrança desequilibra a relação entre cliente e fornecedor, contrariando os princípios da boa-fé e da transparência.

 

Alternativas permitidas

 

Mulher pagando conta em bar sem consumo mínimo

 

Certo, o consumo mínimo não é permitido. Porém, você pode adotar outras alternativas:

 

  1. Cobrança de ingresso: o local pode definir um valor fixo para a entrada, sem exigir que o cliente gaste um mínimo em consumo.

  2. Entrada com valor convertido em crédito: cobrança de um valor antecipado na entrada que é revertido em crédito para consumo.

  3. Couvert artístico: a taxa referente ao couvert artístico é permitida. Porém, o cliente precisa ter a opção de aceitar ou não essa cobrança.

 

De toda forma, qualquer cobrança deve seguir alguns critérios para evitar constrangimentos:

 

  • Informação prévia e clara: o valor deve estar em cardápios, murais ou informado no momento da reserva.
  • Transparência: o cliente precisa saber exatamente como funciona a cobrança.
  • Nota fiscal correta: a cobrança deve ser registrada de forma clara, sem valores adicionais ou mascarados.

 

Se essas condições não forem respeitadas, as alternativas podem ser consideradas abusivas e gerar reclamações ou processos.

 

Seguindo a boa-fé comercial

 

Mais do que seguir a lei, é importante adotar práticas de boa-fé comercial.

Isso significa agir com transparência e respeito ao cliente, evitando situações que possam causar desconforto ou constrangimento.

Uma alternativa ao consumo mínimo é oferecer vantagens que incentivem o cliente a consumir mais, como combos promocionais ou descontos em determinados dias. 

Outro ponto é ouvir o cliente e buscar o equilíbrio.

A experiência positiva aumenta as chances de retorno e fidelização, trazendo mais resultados no longo prazo.

 


 

O consumo mínimo não pode ser praticado, mas existem alternativas.

É fundamental respeitar o Código de Defesa do Consumidor, garantir transparência e agir com boa-fé.

Assim, você evita problemas legais e fortalece a confiança do cliente no seu negócio.

 

Confira mais conteúdos em nosso blog. E acompanhe cursos e mentorias gratuitos, sem sair de casa, clicando aqui. Conheça também histórias de afroempreendedores de sucesso na nossa página Afronegócio.ch

Patrocinadores do programa Academia Assaí

Patrocinadores Master

Guaraná Antarctica patrocinador dos cursos para empreendedores na Academia Assaí

Patrocinadores Ambulantes

Conteúdo patrocinado por:

Patrocinadores Bares e Lanchonetes

Conteúdo patrocinado por:

Patrocinadores Restaurantes

Conteúdo patrocinado por:

Unilever patrocinador dos cursos para empreendedores na Academia Assaí

Patrocinadores Dogueiros e Food trucks

Conteúdo patrocinado por:

Arrifana patrocinador dos cursos para empreendedores na Academia Assaí
Unilever patrocinador dos cursos para empreendedores na Academia Assaí

Patrocinadores Boleiros e Salgadeiros

Conteúdo patrocinado por:

Nestlé patrocinador dos cursos para empreendedores na Academia Assaí
Sadia patrocinador dos cursos para empreendedores na Academia Assaí

Patrocinadores Pizzarias

Conteúdo patrocinado por:

Patrocinadores Padarias e Confeitarias

Conteúdo patrocinado por:

Pilão patrocinador dos cursos para empreendedores na Academia Assaí

Patrocinadores Minimercados e Mercearias

Conteúdo patrocinado por:

Yoki patrocinador dos cursos para empreendedores na Academia Assaí

Patrocinadores Vendas por Encomenda

Conteúdo patrocinado por:

Guaraná Antarctica patrocinador dos cursos para empreendedores na Academia Assaí

Patrocinadores Marketing e Vendas

Conteúdo patrocinado por:

Guaraná Antarctica patrocinador dos cursos para empreendedores na Academia Assaí

Patrocinadores Gestão Financeira

Conteúdo patrocinado por:

Guaraná Antarctica patrocinador dos cursos para empreendedores na Academia Assaí

Patrocinadores Todos podem Empreender

Conteúdo patrocinado por:

Guaraná Antarctica patrocinador dos cursos para empreendedores na Academia Assaí

Patrocinadores Empreender na Prática

Conteúdo patrocinado por:

Guaraná Antarctica patrocinador dos cursos para empreendedores na Academia Assaí